Falar sobre o que você está passando pode parecer difícil, mas é um passo essencial para começar a se sentir melhor. Desabafar com alguém de confiança, como um amigo, familiar ou professor, ajuda a tirar um peso do peito e pode abrir caminhos para encontrar soluções. Você não precisa enfrentar tudo sozinho — conversar é o primeiro passo para mudar.
Buscar apoio é sinal de força, não de fraqueza. Quando você compartilha o que sente com pessoas que se preocupam com você, fica mais fácil entender o que está acontecendo e encontrar maneiras de lidar com o vício. O apoio de quem te ouve com empatia faz toda a diferença no processo de recuperação e crescimento.
Psicólogos, orientadores e outros profissionais estão prontos para ajudar sem julgamentos. Eles podem te orientar a entender por que o vício acontece, como controlar impulsos e como desenvolver hábitos mais saudáveis. Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo — e pedir ajuda é um ato de coragem.
Se em algum momento você sentir que não aguenta mais ou que precisa conversar com alguém imediatamente, peça ajuda. O CVV (Centro de Valorização da Vida) atende pelo número 188, gratuitamente e 24 horas por dia. Você será ouvido com atenção, respeito e sigilo — não guarde tudo para si, sua vida importa.
Reconhecer que existe um problema é o primeiro passo para mudar. Na adolescência, é comum enfrentar curiosidades, pressões sociais e momentos de instabilidade emocional — fatores que podem levar ao uso de substâncias ou outros tipos de vícios, como jogos, internet ou redes sociais. Admitir que algo está saindo do controle não é sinal de fraqueza, mas sim de maturidade e coragem.
Ao identificar o problema cedo, é possível buscar ajuda, evitar consequências mais graves e recuperar o equilíbrio físico e mental. Falar sobre isso com pessoas de confiança, profissionais ou familiares é fundamental para encontrar caminhos mais saudáveis e reconstruir a autoconfiança. Reconhecer o vício é o início de uma transformação real e positiva.
Fonte: Pubmed central®
O tratamento especializado é fundamental para oferecer o suporte certo e seguro na superação dos vícios. Com acompanhamento profissional, o adolescente recebe orientação, apoio emocional e estratégias eficazes para retomar o equilíbrio e a qualidade de vida.
A terapia individual é importante porque permite que o adolescente compreenda melhor suas emoções, causas do vício e comportamentos. Com o apoio de um profissional, ele desenvolve autoconfiança e aprende maneiras saudáveis de lidar com desafios e sentimentos.
A terapia em grupo é importante porque proporciona troca de experiências e apoio entre pessoas que enfrentam situações parecidas. Esse convívio fortalece o sentimento de pertencimento e motiva cada participante a continuar o processo de recuperação.
O acompanhamento médico é essencial para avaliar os efeitos físicos e mentais do vício, garantindo um tratamento seguro. Ele permite ajustar medicamentos, monitorar a saúde e prevenir complicações durante o processo de recuperação.
Os grupos de apoio são fundamentais no processo de superação dos vícios, pois oferecem um espaço seguro para compartilhar experiências e desafios com quem passa por situações semelhantes.
Nesses encontros, o adolescente encontra compreensão, incentivo e exemplos reais de superação, o que fortalece a motivação e reduz o sentimento de solidão. Participar de um grupo de apoio ajuda a manter o foco na recuperação e a construir uma rede de solidariedade e confiança.
Fonte: Pubmed central®
Para prevenir e combater os vícios na adolescência, é fundamental adotar mudanças de estilo de vida que promovam bem-estar físico, emocional e social. Pequenas atitudes podem fazer grande diferença na saúde e no equilíbrio do adolescente, ajudando a reduzir comportamentos de risco.
A prática regular de atividades físicas contribui para a saúde do corpo e da mente. Exercícios ajudam a liberar endorfinas, reduzindo a ansiedade e o estresse, sentimentos que muitas vezes levam ao consumo de substâncias ou a outros vícios. Além disso, esportes e atividades em grupo promovem socialização saudável e fortalecem a autoestima.
Uma alimentação equilibrada fornece energia, melhora o humor e fortalece o sistema imunológico. Incentivar o adolescente a escolher alimentos nutritivos e evitar excessos de açúcar ou gordura ajuda a manter o corpo e a mente mais preparados para enfrentar desafios, diminuindo a vulnerabilidade aos vícios.
Descobrir e praticar hobbies é uma maneira eficaz de ocupar o tempo com atividades prazerosas e construtivas. Pintura, música, leitura, dança ou qualquer atividade criativa estimula o desenvolvimento pessoal, aumenta a autoestima e oferece alternativas positivas para lidar com frustrações ou momentos de tédio.
Ter uma rotina estruturada ajuda a criar disciplina e segurança emocional. Estabelecer horários para estudo, lazer, sono e alimentação contribui para a estabilidade do adolescente, reduzindo a busca por comportamentos de risco como forma de compensação ou escape.
Fonte: Pubmed central®
Os CAPS são serviços públicos gratuitos do SUS que atendem pessoas com sofrimento mental ou dependência química. Lá, você encontra psicólogos, terapeutas e atividades em grupo que ajudam na recuperação e reinserção social, sem precisar de encaminhamento médico.
O CVV oferece apoio emocional gratuito e sigiloso para quem precisa conversar. Você pode ligar de qualquer lugar do Brasil pelo número 188, ou acessar o site para conversar por chat, e-mail ou carta. O atendimento é feito por voluntários treinados, 24 horas por dia.
O Narcóticos Anônimos é um grupo de apoio que reúne pessoas que desejam parar de usar drogas e mudar suas vidas. As reuniões são gratuitas, anônimas e acontecem em várias cidades e também de forma online, com foco no acolhimento e na recuperação.
O Alcoólicos Anônimos é uma comunidade de pessoas que compartilham experiências e se apoiam na recuperação do alcoolismo. As reuniões são sigilosas e gratuitas, e acontecem em praticamente todas as cidades do Brasil.
A SENAD é responsável por políticas públicas voltadas à prevenção e tratamento da dependência química no Brasil. O órgão oferece informações, programas e orientações para quem busca ajuda e para famílias que convivem com o problema.
O Amor-Exigente é um programa de apoio a famílias e jovens que enfrentam problemas com drogas, vícios e comportamento. Através de encontros e grupos de partilha, promove o fortalecimento emocional e o equilíbrio familiar.
Se você está passando por um momento difícil, em crise emocional ou presenciando uma situação de risco, peça ajuda agora. Existem serviços gratuitos e disponíveis 24 horas para te ouvir e oferecer suporte. Você não está sozinho — sempre há alguém disposto a te ajudar.
188
24 horas - Gratuito
192
Emergências Médicas
190
Emergências
Os vícios na adolescência são um problema que preocupa muitas famílias, pois essa fase da vida é marcada por descobertas, inseguranças e influência do meio social. Por isso, é fundamental que familiares e amigos estejam atentos e preparados para oferecer apoio.
A adolescência é uma fase cheia de mudanças, dúvidas e descobertas. Nesse período, muitos jovens acabam se aproximando de comportamentos de risco, como o uso de drogas, álcool ou até o vício em jogos e redes sociais. É importante entender que, muitas vezes, esses vícios surgem como uma forma de fugir de problemas emocionais, pressões ou da falta de atenção e afeto.
Durante a adolescência, muitos jovens enfrentam dúvidas, inseguranças e dificuldades para lidar com as pressões do dia a dia. Alguns acabam se envolvendo com vícios como uma forma de escapar de sentimentos de tristeza, solidão ou rejeição. Nesses momentos, o que eles mais precisam é de alguém que os ouça com atenção e sem críticas.
Estabelecer limites é uma das formas mais importantes de demonstrar cuidado e responsabilidade com o adolescente. Durante essa fase da vida, é comum que os jovens testem regras e busquem liberdade, mas isso não significa que possam agir sem orientação. Ter limites claros ajuda a formar caráter, responsabilidade e consciência sobre as consequências de suas escolhas.
Quando um adolescente enfrenta um vício, o apoio da família e dos amigos é fundamental para que ele encontre forças e motivação para mudar. Nessa fase, é comum que o jovem sinta medo, vergonha ou negação diante da ideia de buscar ajuda. Por isso, é importante que as pessoas ao redor incentivem o tratamento com paciência e carinho, mostrando que ele não está sozinho.
A convivência com um adolescente que enfrenta um vício pode ser desgastante e emocionalmente difícil. Familiares e amigos muitas vezes se dedicam tanto a ajudar que acabam esquecendo de cuidar de si mesmos. No entanto, é importante lembrar que para cuidar do outro, é preciso também estar bem.
Lidar com os vícios na adolescência exige informação e preparo. Muitas vezes, familiares e amigos querem ajudar, mas não sabem por onde começar. Por isso, é fundamental buscar conhecimento sobre o tema, entendendo como os vícios se desenvolvem, quais são seus sinais e de que forma é possível oferecer apoio sem reforçar o problema.